A REFORMA TRIBUTÁRIA QUE SE NECESSITA

Publicado originalmente em Virtualidades:
A necessidade de ser reformado o sistema tributário vigente no Brasil parece ser consenso, dentro da sociedade. Ou pelo menos é assunto com o qual a maior parte da população concorda. Entretanto, mesmo estando há anos na pauta, na ordem do dia, a reforma não avança. Aqui precisamos, antes de discutir…

O tesoureiro que tesourava

Um conto fiscal de Mônica de Bolle Se o tesoureiro não sabe qual o risco fiscal, como vai explicar a taxa de juros? Esse conto não traz a resposta. O tesoureiro levantou-se cedo, mais do que o habitual. Seria aquele um grande dia, não no sentido de glórias conquistadas ou louvores a colher. O diaContinuar lendo “O tesoureiro que tesourava”

Os treze poemas da frente

Elder Vieira, 30 de dezembro de 2022 1. Da Democracia Quero prenhe de povo meu ventre, feito bage, rio fuviando de peixe. Feito luz do sol por trás da noite quente, e fábrica, grávida de greve e de gente. Feito o riso de meu povo por entre cerrados dentes, feito a esperança, de novo, noContinuar lendo “Os treze poemas da frente”

China: o socialismo do século 21

Em 2021 veio a lume o livro de Elias Jabbour e Alberto Gabriele sobre o socialismo chinês. “A obra”, segundo o editor, “analisa a República Popular da China, gigante que se tornou, nas últimas duas décadas, a locomotiva do sistema econômico mundial. Afinal, o que é o socialismo chinês? É possível afirmar que difere doContinuar lendo “China: o socialismo do século 21”

A Copa acabou

Foi-se a Copa? Não faz mal.Adeus chutes e sistemas.A gente pode, afinal,cuidar de nossos problemas. Faltou inflação de pontos?Perdura a inflação de fato.Deixaremos de ser tontosse chutarmos no alvo exato. O povo, noutro torneio,havendo tenacidade,ganhará, rijo, e de cheio,A Copa da Liberdade. Carlos Drummond de Andrade (autor de Mãos Dadas, em foto de 1940) escreveuContinuar lendo “A Copa acabou”

Poesia matemática

Um Quociente apaixonou-seUm diaDoidamentePor uma Incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerávelE viu-a, do Ápice à Base…Uma Figura Ímpar;Olhos rombóides, boca trapezóide,Corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da suaUma vidaParalela à dela.Até que se encontraramNo Infinito. “Quem és tu?” indagou eleCom ânsia radical.“Sou a raiz quadrada da soma dos quadrados dos catetos.Mas pode chamar-me Hipotenusa.” E falandoContinuar lendo “Poesia matemática”

Às pessoas que eu amo…

mas optaram pelo capitão Uma crônica de Leo Moraes Tem um poema maravilhoso de Baudelaire chamado “Os Olhos dos Pobres”. Nele o poeta descreve um dia passado com uma mulher maravilhosa, com um nível de afinidade e cumplicidade tal que fazia com que ele, cético, chegasse a acreditar na possibilidade de ter encontrado sua almaContinuar lendo “Às pessoas que eu amo…”

A MAÇÃ É INOCENTE

Publicado originalmente em Virtualidades:
Primeiro inventaram que a Eva deu para o Adão uma maçã. Que a Damares não nos ouça, mas todos sabemos que a fruta que ele mordeu não foi essa. E deve ter feito de levinho, sem tirar pedaço algum no calor do momento. Mesmo assim, em função da pauta de costumes,…

Amanhã vai ser outro dia

Apesar de você Chico Buarque Hoje você é quem mandaFalou, tá faladoNão tem discussãoA minha gente hoje andaFalando de ladoE olhando pro chão, viuVocê que inventou esse estadoE inventou de inventarToda a escuridãoVocê que inventou o pecadoEsqueceu-se de inventarO perdão Apesar de vocêAmanhã há de serOutro diaEu pergunto a vocêOnde vai se esconderDa enorme euforiaComoContinuar lendo “Amanhã vai ser outro dia”

Hino Sindical

Quem apreciou Futuro Neon e a extensa obra poética de Rosani Abou Adal certamente vai cantar com ela o Hino Sindical, que escreveu em clamo de aumento salarial na União Brasileira de Escritores (pleito atendido!). A música é de Carlos Mahlungo. Sem abono, Sem dissídio, Sem aumento, Estamos em greve. (Bis 3 vezes) Salário emContinuar lendo “Hino Sindical”