Não faz muito tempo a maior empresa do Brasil tinha o monopólio do petróleo sob o solo e as águas brasileiras e foi uma das alavancas mais importantes do desenvolvimento nacional, seja pelo pioneirismo em águas profundas e pré-sal, seja pela suficiência energética do país, e até pelo fomento ao esporte e à cultura.
Em um mercado global dominado por “quatro irmãs”, cuja retaguarda estatal é atômica, passa a diminuir a sua participação no mercado em muitas das atividades que se tornou especialista, entre elas planeja reduzir à metade o refino do óleo cru.
Assegura agora dividendo mínimo, em vez de preço mínimo para os brasileiros e suas empresas. Não com crescimento mas, como diz a parábola, “vendendo a galinha”.

Felipe Laurence, Gabriela Ruddy e André Ramalho (Valor, 26/11/21) informam: o novo plano de negócios da Petrobras consolida a empresa como uma boa pagadora de dividendos. A companhia dobrou as projeções de remuneração aos acionistas em relação ao planejamento estratégico anterior (2021-2025) e prevê distribuir de US$ 60 bilhões a US$ 70 bilhões entre 2022 e 2026.
O primeiro plano da gestão do general (salário mensal de R$ 260.400,00) aumenta em 24% os investimentos, para US$ 68 bilhões nos próximos cinco anos, mas mantém, de uma maneira geral, uma linha de continuidade ante as administrações passadas do governo golpista e do desgoverno do capitão.
Ao apresentar o novo planejamento aos investidores, a petroleira reforçou: manterá o foco no pré-sal e no controle da dívida bruta próxima aos patamares atuais de US$ 60 bilhões. Apesar de ter anunciado novos investimentos na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, a…
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7 comentários em “Petrobras: Petro para Bras ou para Acionistas Minoritários?”