Hora do Povo, com informações da Aepet

Se em Desnacionalização Haroldo Lima apontava, em 2001, os efeitos perniciosos da propriedade estrangeira das nossas empresas, o noticiário da semana traz um exemplo prático na casa dos bilhões. Mais do que nunca é desejável unir a nação e romper com a dependência.
A decisão do Conselho de Administração da Petrobrás de antecipar a renumeração dos acionistas relativa ao exercício de 2021, no valor de R$ 31,6 bilhões é mais um golpe do governo Bolsonaro contra a estatal. Desse total, a União receberá menos da metade, R$ 11,6 bilhões, o restante será distribuído entre os acionistas, majoritariamente estrangeiros.
É o maior montante de dividendo já pago pela empresa, resultado das privatizações e do aumento abusivo dos combustíveis.
Desde o início do ano, a direção da Petrobrás já aumentou em 46% o preço da gasolina nas refinarias, em 40% o do diesel e em 38% o preço do GLP (gás de cozinha). Além disso, só este ano, a Petrobrás já registrou em caixa o equivalente a R$ 14,7 bilhões obtidos com vendas de ativos.
No total de ações ordinárias, que tem direito a voto nas deliberações da Assembleia Geral da empresa, os acionistas não brasileiros já representam 39,28%, sendo as do estado nacional 50,50%. No total das ações preferenciais, que não tem direito a voto, mas preferência na distribuição de lucros, os não brasileiros detém 44,80% e o governo brasileiro apenas 18,48%.
Para garantir o lucro dos acionistas estrangeiros a qualquer custo, o governo Bolsonaro mantém a desastrosa política de atrelamento dos preços internos dos combustíveis ao mercado externo e ao dólar – Preço de Paridade de Importação (PPI), política implementada na Petrobrás, não de hoje, mas levada ao extremo na gestão Bolsonaro/Guedes.
A atual política de preços que só atende a esses acionistas, pois a Petrobrás tem condições de oferecer seus produtos a preços bem menores sem comprometer seu desempenho em benefício das empresas e dos consumidores. Mas, “o mercado espera que a meta de dívida seja atingida já em 2021, o que tornaria a Petrobras uma ‘máquina de dividendos’”, nas palavras dos analistas do BTG Pactual”. É o que está acontecendo. (+313 palavras, Hora do Povo)
A atual política de preços que só atende a esses acionistas, pois a Petrobrás tem condições de oferecer seus produtos a preços bem menores sem comprometer seu desempenho em benefício das empresas e dos consumidores. Mas, “o mercado espera que a meta de dívida seja atingida já em 2021, o que tornaria a Petrobras uma ‘máquina de dividendos’”, nas palavras dos analistas do BTG Pactual”. É o que está acontecendo. (+313 palavras, Hora do Povo)
COMANDANTE,
Bom dia!
Ótima notícia!!!! Até há poucos meses …. estes bilhões iam para os CORRUPTOS !!!!!
Agora está no caminho certo….
Lembro-me de um pobre gerente da PETROBRÁS que devolveu só US$ 70 milhões … devido a pequenos descaminhos….
PAULO MARCOS
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Em nenhuma das duas hipóteses a notícia é boa para os controladores. Segue o dreno dos recursos públicos para mãos que não são a dos brasileiros.
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