A marca de 700 mil doentes terem recuperado a saúde é motivo de alegria neste sábado. O sofrimento destes e outros quinhentos mil brasileiros ora em tratamento e a morte precoce de 56 mil dos nossos, que poderia ser minorada por uma ação oficial que não dependesse do “histórico de atleta” de cada um não nos faz sorrir.
A ligeira queda na progressão de novos casos exige avaliação cuidadosa quanto a sua tendência futura e traz a certeza de que a doença continua avançando entre nós.


Prova disso é a comparação do mapa paulista com dez dias de variação. O Estado de 44 milhões de habitantes superou, nesta semana, a contaminação observada na Itália, onde vivem mais de 60 milhões de pessoas. Se o ritmo foi mais lento por aqui, as medidas de contenção foram mais adequadas por lá.
Se na avaliação anterior o relaxamento “laranja” na Capital e Baixada Santista ainda não tinha a maturação pandêmica decorrida – duas semanas -, agora já falamos de praticamente três. O comportamento social nas duas cidades apresentou queda muito ligeira do isolamento social e os resultados seguiram a sua triste marcha:
Município de São Paulo

Baixada Santista

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