A avaliação do professor Fernando Nogueira da Costa aponta uma luz no fim do túnel – não o trem! – no sentido da desfinanceirazação da economia, que deve voltar e nunca deixar de ter sido produtiva.
Corrobora a análise o recente movimento dos EUA de trazer a indústria para casa, exigindo crescente conteúdo nacional para considerar o produto final “made in America“.
Se a indústria é chave para superar a crise, não pode ficar debaixo das finanças, deve ocupar o centro das politicas públicas, com participação não só da iniciativa privada mas do próprio Estado nacional.
Aproxima-se um momento importante de decisão dos rumos do Brasil: escolher entre a dependência de exportações primárias e capitais externos ou construir a sua autossuficiência e relacionar-se com o mundo de igual para igual.

O noticiário do jornalismo econômico está anunciando uma transição para novo contexto internacional. A Organização Mundial do Comércio (OMC) aponta para uma estagnação no crescimento das exportações e importações nos próximos meses.
Ela mostra tendência de queda nas exportações de produtos automotivos e componentes eletrônicos e no frete aéreo. No primeiro semestre de 2022, o comércio internacional cresceu apenas 1,4% em volume.
A menor demanda global já diminuiu a pressão sobre a capacidade dos navios e reduziu os custos de embarques de mercadorias antes com problema de carência de containers. As taxas nas rotas para a China tiveram queda de 40% em um ano.
Ela, considerada a maior nação comerciante do mundo, medição por meio do fluxo comercial de exportações e importações em relação ao PIB, voltou a ter uma imposição de novo de lockdown em grandes áreas de produção e exportação, como Shenzhen, Dalian e Guangzhou. Visa combater à…
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