
com informações de Rodrigo Lucas, na Hora do Povo
“Reforma do funcionalismo prejudicará quem mais precisa do serviço público”
Paulo Lino Gonçalves, Presidente do Sinal
Mais destaques:
Os impactos serão enormes. Podemos dizer que é o fim do serviço público como hoje existe, que é voltado para o Estado e para a sociedade e o início de uma nova era, onde o patrimonialismo se consolidará. Será a troca de servidores que dedicam a quase totalidade de sua vida laboral à carreira que pertencem, servindo ao Estado e para a sociedade brasileira, por funcionários com contrato temporários, sem estabilidade, terceirizados, com salários aviltados, obviamente com interesses muito mais pessoais do que o de ser o agente público capaz de garantir os direitos sociais do cidadão. (PLG)
A estabilidade não pode ser flexibilizada, ela não é do servidor, ela é um direito da sociedade. Os servidores públicos trabalham para o Estado e para a população. A estabilidade não é pessoal, não pode ser diferente para este ou para aquele servidor. Todos precisam ter a independência para poder cumprir suas tarefas com o rigor técnico necessário, não se obrigando a uma relação de subserviência a governantes do momento. (PLG)
Assim como nesses momentos [das reformas trabalhista e previdenciária], nenhum programa de desenvolvimento econômico é apresentado. Ao governo, parece, só interessa cortar despesas primárias e manter as despesas financeiras com a rolagem da dívida. Recuperar a economia, criar empregos e revisar a tributação, por exemplo, são fatores dispensáveis”. (PLG)
O Fonacate – Fórum das Carreiras Típicas de Estado e o Fonasefe – Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais, a Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, coordenada pelo deputado Prof. Israel Batista (PV/DF) e a Frente Parlamentar do Serviço Público, coordenada pela deputada Alice Portugal (PCdoB/BA) têm sido as “pontas de lança” no trabalho de convencimento dos parlamentares [e para] levar à população o conhecimento sobre como será ruim para todos o fim do serviço público como hoje existe. (PLG)
A universalidade do serviço público é a ferramenta de que dispõe a sociedade para que nenhum brasileiro reste desamparado ante o que preconiza a Constituição da República Federativa do Brasil.
O particular pode ajudar a suprir muitas das demandas, mas só o Estado é capaz de garantir o direito de todos ao bem estar e aos frutos de progresso.
3 comentários em “O fim do serviço público como hoje conhecemos”