Mil vidas eu tivesse…

Um dos inspiradores deste blogue sobre o Brasil é sem dúvida o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, de profissão Tiradentes.

Neste 228º aniversário de sua saída da vida para a História o Brasil vive um novo e difícil enfrentamento, a um inimigo invisível a olho nu, mas altamente letal e que tem aliados de alta visibilidade em solo pátrio, descartando vidas ao desrespeitar o isolamento social necessário à contenção da chaga viral.

Há dias falamos da criação da cátedra Claudio Campos, dedicada ao estudo do pensamento nacional-desenvolvimentista de que Tiradentes foi um pioneiro. A vida do militar que organizou a resistência dos brasileiros à derrama dos quintos à coroa portuguesa é detalhadamente na obra de Lucas Figueiredo, que apreciamos ainda o ano passado.

Não por acaso o jornal fundado por Claudio Campos em 1979, na semana seguinte à Anistia, seja talvez o maior colecionador de artigos sobre o mais destacado dos inconfidentes.

Minhas sugestões de leitura começam, inclusive, com a apresentação de O Tiradentes, que ilustra mas não dispensa a leitura das quinhentas e densas páginas a quem quiser se apropriar das raízes da nacionalidade. O clássico de Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência (1953), é também imperdível.

  1. “O Tiradentes”: uma obra do tamanho de seu personagem;
  2. Tiradentes, por Carlos Drummond de Andrade;
  3. Marini: Tiradentes ontem e hoje; e
  4. Tiradentes e as vitórias da Inconfidência Mineira.

Também da Hora do Povo transcrevemos a íntegra do poema de Uldurico Pinto, Deputado Constituinte e, por duas vezes, Deputado Federal.

Quando hoje afirmam certas autoridades que a vida pode mas a derrama não pode parar, o legado de Tiradentes é a nossa bandeira de luta. Se todos quisermos, vamos fazer deste imenso país uma grande Nação.

Reproduzido na Hora do Povo.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

3 comentários em “Mil vidas eu tivesse…

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