Um ponto talvez seja inconteste: o depreciado salário-mínimo é, de há tempos, insuficiente para trazer conforto às famílias, de resto com contas pendentes e empréstimos pendurados.
O pequeno valor não alcança metade das pessoas em idade de trabalhar e hoje a maioria dos ocupados também estão desprovidos de garantias trabalhistas e previdenciárias.

Tim Harford (Financial Times, 01/09/22) pergunta: quanto dinheiro você precisa para alcançar a felicidade? Sai assim do lugar comum — “dinheiro não traz felicidade“. — dito por quem o tem em excesso, ou seja, além do suficiente…
Pergunto eu: a felicidade é mensurável ou é uma atitude ou circunstância subjetiva passageira? Já o dinheiro é passageiro — entra-e-sai do bolso — ou deve ser acumulado em estoque com juros compostos em ritmo muito superior ao fluxo de renda do trabalho recebido ao longo do tempo?
O colunista publicou um artigo com reflexão a respeito, útil para meus alunos de Finanças Comportamentais. Compartilho-o abaixo.
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