
Com informações do Portogente
Externalidades ambientas e sociais positivas do Porto Verde cruzam oceanos e expandem os limites da sua hinterlândia.
O debate do Porto de Santos do Futuro deve incluir nas suas práticas ESG (Ambiente-Social-Governança, em português) uma agenda de transição energética. Porto que é pioneiro nessa visão, desde quando construiu a sua usina hidrelétrica de Itatinga, na primeira década do século XX. Alimentava as operações portuárias – incluindo guindastes elétricos – e fornecia excedente de eletricidade para a cidade. Hoje, essa pauta é mundial e definitiva.
Com o parque universitário da cidade (área insular de quase 40 Km2 e 12 universidades), o porto irá liderar um programa relevante para o futuro descarbonizado. Assim, também impulsionará o município de Cubatão, um importante cluster petroquímico junto ao canal do porto, no desenvolvimento de tecnologia, produção de combustível verde e geração de trabalho contemporâneo. Sem sombra de dúvida, um processo irreversível de um novo modelo energético.
O município de Bertioga, onde situa-se a usina de Itatinga, é conectado ao porto por um canal navegável e com áreas adequadas para instalação de indústrias de pás eólicas e de células geradoras de energia solar. Trata-se de um projeto de geração, direta ou indireta, de energia em rede, através de um dinâmico rearranjo do porto, no processo estruturante da sua função industrial. Duas industrias de grande potencial nacional.
Apesar de todo esse valoroso potencial, as autoridades regionais insistem em não perceber o significado das hidrovias junto ao Porto de Santos, para o progresso. (+128 palavras, Portogente)
O Portogente também arrazoa sobre o porto-indústria, considerando o aspecto de zona de processamento de exportações como um dos fatores de geração regional de empregos e renda.
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