Da avaliação do catedrático, destacam-se as “Regras de Lerner”: identificar [e executar] “o necessário para o governo fazer com o objetivo de maximizar o bem-estar social com pleno emprego”. Fernando Nogueira aponta o ativismo estatal como necessário para alcançar esse fim, considerando a participação do mercado como agente que buscaria não só a acumulação material e o provimento de bens materiais para a venda, mas também agir no interesse social. De certa forma, no sistema complexo seria preciso antever os movimentos privados para agir em defesa do interesse coletivo.
Pode ser de utilidade considerar a nacionalidade do capital como fator estressante do sistema público-privado (“o melhor de dois mundos”) que se encontra em debate.

A referência mental, para muitos economistas ortodoxos, ainda é o Modelo de Equilíbrio Geral. Inspirado na Física de Isaac Newton, existente no século XVIII, imaginam a reversão a um equilíbrio estável do sistema de preços relativos seria tal como um centro gravitacional ao atrair uma bola rolando em uma tigela.
Ao fim e ao cabo, terminaria no fundo. Por isso, laissez faire, laissez aller, laissez passer, le monde va de lui-même [deixe fazer, deixe ir, deixe passar, o mundo vai por si mesmo].
Por exemplo, em um processo inflacionário em escala global como o atual, o Viés da Ação, adotada na política discricionária do Banco Central do Brasil de juros disparatados em relação aos do resto do mundo, é vista como de pouca eficácia. Afinal, trata-se de um problema mundial de inflação de custos por quebra de oferta.
Em contrapartida, o Viés da Omissão, típico da equipe atual do Ministério…
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