A queda temporária da desigualdade deveu-se não só aos benefícios sociais, mas também ao fechamento de empresas e postos de trabalho em larga escala.
O auxílio emergencial, que atenuou o recorde de concentração de renda de 2019, foi encerrado e milhões de pessoas ficaram desassistidas, trazendo má perspectiva para os próximos meses.
Um agravante do quadro é o fato de um a cada três trabalhadores brasileiros não perceber um salário estipulado como mínimo no país – uma família de quatro pessoas com renda total abaixo de R$ 2.200,00 ou R$ 550 por pessoa.
No mundo, estima-se que o 1% mais rico embolsou em doze meses um PIB brasileiro aos seus já gordos haveres financeiros.



Alessandra Saraiva e Lucianne Carneiro (Valor, 22/11/21) informam: em 2020, o rendimento médio mensal das pessoas do grupo de 1% com melhor rendimento foi de R$ 15.816 por mês, em média, o que correspondeu a 34,9 vezes o rendimento dos 50% com os menores rendimentos (rendimento médio de R$ 453). O retrato da desigualdade de renda no Brasil está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua 2020 – Rendimento de Todas as Fontes, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A despeito da enorme diferença, essa distância foi na verdade reduzida em 2020, porque a razão havia chegado ao recorde da série histórica em 2019, de 40 vezes. Esta razão entre o rendimento médio dos mais pobres e os mais ricos mostrou trajetória de redução de 2012 (38,3 vezes) até 2014 (33,5 vezes), a partir de quando voltou a crescer até alcançar o pico da…
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Comandante ….
Favor definir claramente …. Qual é o valor da renda mensal domiciliar per capita que caracteriza estas faixas ??????
Certamente você tem estes valores !!!!!!!
PAULO MARCOS
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