Manchete de hoje dá conta que o investimento no Brasil retrocedeu ao nível de 20 anos atrás, aspecto absolutamente relacionado com a queda de renda.
A apropriação financeira dos resultados do trabalho diminuído fez aumentar a desigualdade no país, empurrando para menos de mil a renda de quem trabalha.


Leonardo Vieceli (FSP, 14/06/21) informa: com o impacto da pandemia no mercado de trabalho, a desigualdade alcançou nível recorde no país. A diferença entre os ganhos de ricos e pobres ficou ainda maior durante a crise sanitária.
Os dados integram a pesquisa “Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia”, divulgada no dia 14/06/21 pelo Centro de Estudos FGV Social. O levantamento considera estatísticas desde 2012.
O salto na desigualdade é medido pelo Índice de Gini. Na escala de Gini, zero significa igualdade de renda. Quanto mais próximo de um, maior é a desigualdade. Na prática, uma alta no indicador sinaliza piora nas condições socioeconômicas.
No primeiro trimestre de 2020, fase inicial da pandemia, o índice estava em 0,642. Os cálculos levam em conta a média móvel de quatro trimestres.
No primeiro trimestre deste ano, o indicador alcançou a marca de 0,674, a maior da série analisada.
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