Tão logo nos chegou em arquivo a corrente edição da Interesse Nacional – publicação do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior, dirigido por Rubens Barbosa -, o título da publicação nos chamou a atenção.
O interesse nacional baseou estudo que fizemos sobre o capital estrangeiro no sistema financeiro nacional, visto que a ele devem atender os pretendentes em participar desde fora do país.
De per si, a Edição nº 52 traz muito conteúdo de interesse dos estudiosos e amantes do Brasil. Quatro artigos avaliam as eleições: Marta Suplicy e Carlos Teixeira analisam a sucessão municipal, enquanto Paulo Sotero e Cláudia Trevisan comentam sobre os EUA.
Duas questões são instigantes:
Há muito, a discussão sobre Inteligência Artificial (IA) atrai a atenção de pensadores das mais variadas áreas, de filósofos a escritores de ficção científica. Essa atenção adquiriu muita urgência na última década quando um avanço tecnológico explosivo demonstrou que artefatos artificiais podem de fato resolver problemas específicos normalmente associados à inteligência humana. Ao perceber que atividades como interpretação de texto ou de imagens podem ser reproduzidas por máquinas, segmentos importantes da sociedade passaram a investigar os benefícios desta tecnologia e a debater seus possíveis riscos.
Hoje, como o Tow Center da Columbia University demonstrou, quem domina, quem manda na internet, são as tecnologias publicitárias. Por isso, o debate cívico em todos os ambientes das plataformas sociais e nas redes sociais que nelas se formam é regido também pela lógica das vendas, que privilegia a emoção em vez da razão, criando vieses artificiais e tendenciosos de trânsito das informações.
O domínio da tecnologia e a desmistificação da propaganda enganosa são essenciais ao interesse nacional por uma Pátria livre.
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