Evaldo Stanislau é dirigente da Sociedade Paulista de Infectologia e compareceu à Manhã Litoral da RBA para esclarecer os múltiplos aspectos que envolvem a doença, seu tratamento e prevenção.
O médico assegurou que todas as vacinas estão seguras, não há razão, menos ainda politica, para atrasar o início da sua aplicação. O Instituto Butantã, cujo protocolo de pesquisa foi mais rigoroso que o de seus pares internacionais, tem estoque da Coronavac aguardando somente a liberação da Anvisa, com eficácia de zero casos graves entre os expostos profissionais de saúde que se voluntariaram para o estudo. A experiência prática internacional mostra, nos vinte milhões que se vacinaram, um comportamento dentro do esperado.
A urgência no Brasil torna-se maior quando uma variante do vírus assola o Estado do Amazonas, onde autoridades precipitadas haviam declarado “imunidade de rebanho”. Mas agressiva, vacinar ajuda a reduzir o dano.
Na conversa com Douglas Martins e Tânia Maria, Evaldo lembrou que não há “tratamento precoce” ao coronavírus e conclamou a unidade nacional para arrefecer a pandemia, lembrando que somente após a vacinação em massa, meses adiante, se pode pensar em relaxar o distanciamento social e o uso de máscaras.
Stanislau declarou-se favorável ao retorno parcial da educação infantil ao modo presencial, desde que sob rigoroso protocolo.
Estas notas não substituem a íntegra da entrevista, ao contrário têm o objetivo de estimular a assistência. Uma hora bem investida na saúde pessoal e da coletividade.
É hora de o Brasil tomar aquele pico, sob o risco de o país se tornar um pária global.
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