
Henry Ford, o criador dos veículos automotores e do método de produção que levam o seu nome, procurava oferecer aos seus empregados elevados salários, não só para motiva-los ao trabalho nas fábricas, mas principalmente para que pudessem comprar o seu produto: ter seu próprio carro.
Há cem anos a multinacional iniciava a montagem dos modelos T e TT no Bom Retiro paulistano, com um então significativo capital de 25 mil dólares, provenientes da vizinha Argentina. (confira a história original em São Paulo Antiga).

Além dos lucros que a clientela brasileira lhe proporcionou, é certo que está deixando o Brasil com um pouco mais do que isso na sua conta bancária. Então, por que abriu mão do nosso mercado interno?

Em boa medida está a política econômica neoliberal, oposta ao industrial dos EUA, que mais não faz que flexibilizar regras trabalhistas para reduzir salários, reduzindo a capacidade da maioria dos brasileiros de pagar pelos produtos que fabrica.
Quando as leis trabalhistas foram consolidadas e o salário mínimo instituído, o crescimento econômico de meio século inaugurado por Vargas não deixou a desejar.
Crítica competente mas infelizmente deslocada da estratégia da Ford que simplesmente anda erratica no Brasil Autolatina Willys w agora decide abolir os automóveis e ficar com utilitários. Escolha feita
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