Os psicólogos definiram a “Síndrome da Superioridade Ilusória”. Mas há uma “superioridade”, uma diferenciação real entre as castas em que os sapiens se dividiram, baseada na distribuição do fruto do trabalho social.
Como afirma Wilkerson no trabalho resumido por Nogueira, reduzir jornadas de trabalho é verdadeiramente humano ante o aumento de produtividade.
Em 1930 previa-se que, em cem anos, o crescimento da produtividade do trabalho reduziria a jornada semanal a 15 horas laborais, permitindo mais tempo ao lazer criativo, ao estudo e ao convívio com a família, vizinhos e amigos.
O caminho não parece levar a esse destino, embora países como a Coreia e, agora, a Espanha, tenham reduzido a quatro os dias que os empregadores chamam de úteis. No norte da península asiática, há tempos as sextas-feiras são dedicadas aos estudos sobre os mais variados temas de interesse.
Citado, Henry Ford, primeiro a introduzir a jornada semanal de 40 horas, lembrava que salário é custo, mas também demanda.
Com finalidade educacional, fiz uma tradução de extratos de um livro publicado no ano passado, nos EUA, sobre Castas [Caste], indicado na resposta a uma pergunta feita por mim à Lilia Schwarz: devemos rever a história do Brasil à luz das castas? Ela concordou. Fiz isso em Fernando Nogueira da Costa – Complexidade Brasileira: Abordagem Multidisciplinar. Sugiro a leitura do livro de autoria Isabel Wilkerson, cujas ideias centrais são resumidas abaixo, pois ele faz pensar a mistura entre sistema de castas e racismo, lá e aqui.
Fernando Nogueira da Costa. Castas e Párias. Blog Cidadania & Cultura. março de 2021
Coloquei como conclusão meu resumo do debate com outros textos contemporâneos, apresentados na coletânea, sobre políticas públicas para a superação da pobreza. Compartilho abaixo o artigo-resenha (publicado no dia 23/03/21 no GGN).
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