Os caminhos para o Brasil se encontrar com o seu destino de grande Nação

Tem poucos dias que o Poder360 deu publicidade ao texto-base que o Movimento Vamos Juntos pelo Brasil preparou para a discussão do programa de governo da provável chapa Lula-Alckmin, em construção para a disputa presidencial que se aproxima.

Há um pouco mais de tempo, o também pré-candidato Ciro Gomes registrou no livro Projeto Nacional: o Dever da Esperança suas ideias de como o Brasil pode voltar a se desenvolver, com base nas modernas técnicas disponíveis para a indústria.

É evidente que há diferenças de finalidade e caminho aqui e acolá, mas, no essencial, nos parece que as propostas são prenhes de convergências.

Do insuspeito prefácio de Mangabeira Unger ao Projeto Nacional e das Diretrizes para um Programa de Reconstrução do Brasil extraímos dos pequenos trechos, relativos às políticas industrial e externa propostas:

Uma dinâmica, de cima para baixo, aproveita o potencial do complexo agropecuário, do complexo energético, do complexo de saúde e farmacêutico e do complexo de defesa como mananciais de vanguardismo produtivo e tecnológico.

A principal missão da política industrial será promover o engajamento da indústria na transição tecnológica, ambiental e social. […] Será também estimulada pelo poder de compra governamental em complexos industriais estratégicos como saúde, energia, alimentos e defesa.

Defender nossa soberania exige recuperar a política externa ativa e altiva que nos alçou à condição de protagonista global. Reconstruiremos a cooperação internacional Sul-Sul com América Latina e África. […] fortalecer novamente o Mercosul, a UNASUL, a CELAC e os BRICS.

Um projeto nacional forte como esse se exprime também por meio de uma política externa forte. […] na América do Sul, nossa vizinhança, entendendo que uma união sul-americana precisa ter por base uma estratégia compartilhada de desenvolvimento que só o Brasil
pode liderar; na parceria com os países do Brics; […] e no engajamento com a África.

Da amostra se denota possível unir a Nação e romper com a dependência, objetivo primaz da corrente etapa nacional da Revolução brasileira.

Assim

Vamos juntos pelo Brasil

Mais Brasil

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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