Como lembraram os economistas do IBRE-FGV, a lei já determina à Autoridade Monetária outros objetivos que devem ser alcançados, sem prejuízo do controle dos preços: suavizar flutuações de atividade econômica e fomentar pleno emprego.
As propostas dos especialistas visam “direcionar política monetária para elevar PIB”.

Alessandra Saraiva (Valor, 25/05/22) coloca para o debate público uma novidade: mudar do Regime de Tripé Macroeconômico para o Regime de Flutuação “Suja” do Câmbio e Meta de Crescimento com o fim do Teto de Gastos, Câmbio Livre e Meta de Inflação.
A economia brasileira poderia crescer mais, caso efetuasse mudanças na política monetária atual. A tese é defendida pelos economistas Ricardo de Menezes Barboza e Maurício Busnello Furtado no estudo “Dez propostas para a política monetária”, a ser publicado no livro “O labirinto visto de cima: saídas para o desenvolvimento do Brasil”.
As linhas de ação defendidas pelos especialistas são ousadas e incluem até mesmo alterar composição do Conselho Monetário Nacional (CMN) para definição de metas de inflação. Mas as mudanças, mesmo grandes, são necessárias, no entendimento dos economistas. Para eles, do jeito que estão montadas hoje, a política monetária, bem como regime de metas inflacionária…
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