
Carlos Lopes, na Hora do Povo
Sérgio Rubens de Araújo Torres faleceu na noite do último domingo (05/12).
Será difícil, em nossa história – ou na história de qualquer outro país do mundo –, encontrar um homem e um revolucionário com tantas qualidades.
Sérgio fez parte daqueles jovens que, após o golpe de Estado de 1964, resistiram à ditadura no movimento estudantil, organizando as mobilizações que colocaram a ditadura em xeque, no ano de 1968.
Como secundarista, ele fora já uma liderança destacada no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Nesta época, ele despontava, também, como cineasta – teve dois curtas-metragens premiados no Festival JB, então o evento mais importante do cinema amador no Brasil. É de se destacar a sua concepção de cinema, já nesse início, como uma arte ligada ao povo – e a serviço do povo.
Por toda a vida, Sérgio manteria sua ligação com a cultura nacional e popular, sobretudo na arte cinematográfica.
Entretanto, a ditadura colocou para Sérgio, e sua geração, a alternativa: se submeter ou resistir.
Sérgio optou por resistir ao enxovalho do nosso país e à opressão do nosso povo. (+746 palavras, na Hora do Povo)
Também sobre a sua profícua vida e obra:
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Construir uma alternativa comprometida com o interesse nacional
2 comentários em “Sérgio Rubens: a vida dedicada ao Brasil, à humanidade e à revolução”