O professor retrata o cenário dos países centrais, mas a acumulação da riqueza financeira se repete, em menor escala, entre os brasileiros, sem prejuízo de o movimento principal no país se dirigir à drenagem e apropriação externas.
Desde há algumas semanas, a autoridade monetária nacional ganhou nova obrigação de fazer – o pleno emprego e a suavização das flutuações econômicas. O Brasil dista de ambas as novas condições e muito trabalho há de ser feito para para minorar a subocupação não só das pessoas como dos meios de produção.
Howard Davies é presidente do NatWest Group. É porta-voz de O Mercado contra os Bancos Centrais. Sempre desejaram a autonomia frente a O Estado, mas dependência em relação a O Mercado.
Na lista da Forbes das Pessoas Mais Poderosas do Mundo em 2012, Ben Bernanke, na época presidente do Federal Reserve dos EUA, ocupou a sexta posição, enquanto Mario Draghi, na época presidente do Banco Central Europeu, ficou em oitavo lugar.
Ambos foram classificados acima do presidente chinês Xi Jinping. Enquanto a economia global lutava com as consequências da crise financeira global que começou em 2008, e sua prima europeia, a crise da zona do euro, os Bancos Centrais estavam no comando, com a flexibilização financeira, como se não houvesse amanhã. Eles eram, como costumava-se dizer, “o único jogo disponível”. Mesmo na época, alguns pensaram haver um traço de mania de grandeza em sua ascensão.
Desta vez é diferente. Embora…
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