Mundo mais rico, humanidade mais pobre

A troca de mensagens ao lado indica que a economia global permitiu poupar uns duzentos bilhões de dólares durante a pandemia!

Só que, além desse fator, os bilionários mundiais se apropriaram mais 3,7 trilhões antes distribuídos entre quem trabalha!

Em solo brasileiro, a realidade concentradora de renda caminha no mesmo sentido.

Conforme dados da Anbima, coligidos por Fernando Nogueira da Costa, a concentração da propriedade em forma de dinheiro cresceu bastante nos últimos tempos.

“Os 121.100 ricaços brasileiros possuíam R$ 1,7 trilhão em riqueza financeira em abril de 2021. O saldo per capita era R$ 14 milhões”, registra o professor. Fortunas isentas do tributo constitucional há décadas não regulamentado.

Partindo de uma riqueza financeira média de menos da metade em 2015, amealharam módicos R$ 5 bilhões cada um somente nos dois últimos anos, tempo em que a renda do trabalho regrediu e está abaixo do salário mínimo!

As velhas lições de Rotschild – na crise, compre – parecem extremadas na corrente fase do desenvolvimento capitalista.

As velhas lições de Rotschild – na crise, compre – parecem extremadas na corrente fase do desenvolvimento capitalista. Não só por este motivo faz-se urgente um novo projeto nacional de desenvolvimento que supere a crise estrutural que já custou mais de 500 mil vidas e milhões de empregos.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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