Mais grave que a perda de posição ante a China – e aqui falamos da produção individual, a coletiva chinesa é maior que a brasileira há tempos, mas já foi menor no final dos anos 1970 – é a diminuição absoluta do PIB per capita brasileiro.
Reprimarização e facilitação à exploração externa do nosso caixa e da nossa mão de obra estão entre os fatores que contribuíram para o retrocesso decenal.



Anaïs Fernandes e Álvaro Fagundes (Valor, 12/04/2021) avaliam: com o fim de ciclo de commodities, em setembro de 2011, um golpe semi-parlamentarista camuflado de impeachment “para os golpistas ficarem de consciência limpa”, duas Grandes Depressões (2015-16 e 2020), uma pandemia e o Brasil encerrou a década de 2011-2020 perdendo oito posições no ranking dos maiores PIBs per capita do mundo. Viu sua vantagem em relação aos demais emergentes derreter! Saiu do grupo de maiores emergentes, o BRIC…
É o reflexo de mais uma “década perdida” no país, apontam especialistas. Está retrocedendo como retrocedeu a Argentina, no passado, um país rico e, hoje, falido. O fenômeno de retrocesso históricode país pode se repetir se o Brasil não só falhar em lidar com a questão pandêmica de curto-médio prazo, como também ignorar seus problemas endêmicos.
O Brasil iniciou a década passada na 77a posição entre os maiores PIBs per…
Ver o post original 851 mais palavras