As falácias e fragilidades por trás do discurso de desconstrução do serviço público

Do Apito Brasil

Ao tempo que o Fonacate prepara o lançamento do 15º volume dos Cadernos da Reforma Administrativa, o Sinal denuncia o despreparo e a insensibilidade de Paulo Guedes ante à carência de serviços públicos no país, exacerbada pelos tempos de pandemia. Vejamos:

O ministro Paulo Guedes voltou a defender nas últimas semanas o corte de salários dos servidores públicos como forma de dar fôlego às contas públicas para implementação de um novo programa de transferência de renda em 2021. A postura do titular da Economia, que já se tornou marca de sua gestão, pode ser vista como um aceno político a três diferentes setores.

O primeiro deles é o mercado, ávido pela manutenção do cronograma reformista e por mais cortes, desde que estes se deem fora de suas trincheiras de lucro; o segundo é o Congresso, onde encontra-se estacionada, por exemplo, a PEC Emergencial que, dentre outras disposições, prevê a redução salarial, em até 25%, com proporcional redução de jornada, e o terceiro é a opinião pública. (Apito Brasil, +322 palavras)

A economia e o bem-estar brasileiros só se desenvolveram sob um Estado comprometido com o interesse nacional.

#diganãoàreformaadministrativa

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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