
Ontem tratamos da demora do auxílio federativo às prefeituras e governos de Estado que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.
Hoje nos deparamos com o levantamento da Exma. Sra. Deputada Federal Erika Kokai sobre as ações federais diretas de defesa da saúde. Em quase três meses de sofrimento e mortes, nem 20% das parcas promessas foram cumpridas!
Se o mundo já conseguiu colocar certo freio na contaminação, o Brasil, com São Paulo à testa, assiste a progressão de vítimas fatais em 4% ao dia – já são 32,5 mil mortos, um quarto em território paulista.

Com quase 300 mil casos ativos e uma letalidade de 6% no país, não será difícil o Brasil alcançar a triste cifra de 50 mil óbitos – o covarde e cruel bombardeio a Nagazaki ceifou de pronto 37 mil vidas em 1945, para efeitos de comparação.
De se notar que os casos na Rússia representam 80% da realidade brasileira, mas as mortes não foram 20% em relação ao que ocorreu aqui.
E a ajuda emergencial para as pessoas ficarem em casa?

A revisão orçamentária incrementou a autorização de gastos com assistência social em R$ 210 bilhões, que seriam suficientes para três parcelas de R$ 600 a 116 milhões de pessoas.
Apesar do valor insuficiente para ficar um mês em casa, ela só está chegando à metade disso.
Mesmo com o aumento relativo autorizado para despesas correntes, note-se que o dispêndio com juros e refinanciamento da dívida pública não diminuiu nem um centavo em razão da pandemia.

Provavelmente essa previsão de 116 milhões de habitantes deveriam receber os R$600,00. Porém, foi-nos informado que menos de 60 milhões … Que destino será dado ao excesso de provisão?!
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Não está sendo executada, Ozana, o orçamento é apenas uma autorização de gastos, depende da vontade do governando realiza-los, até o limite fixado em lei.
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