Para nossa tristeza e sofrimento, temos servido de parâmetro global do que não deve ser feito nestes tempos sombrios. O Presidente Trump, dos EUA, declarou:

“Teríamos 2 milhões de mortos se tivéssemos seguido Brasil e Suécia.”
Que mau exemplo temos dado ao mundo?

Elucidamos alguns dos mais relevantes aspectos da ação federal em A saúde tem pressa, porque a vida não tem preço e Incompetência ou sabotagem?.
No excelente debate de ontem promovido pelo Sinal aprendemos mais com o Pós-doutor em Saúde Pública Roberto Bittencourt: os riscos de transmissão em local de trabalho são 19 vezes maior que em outros locais. E, além do desejável isolamento, as ferramentas de inteligência epidemiológica e vigilância sanitária para conter o vírus!
Noticiado o plano do governo federal para reduzir os espaços laborais nas suas próprias repartições, coube ao Presidente do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado – Fonacate – uma síntese que vai além da esfera dos funcionários de Estado. Segundo o Auditor Federal de Finanças e Controle Rudinei Marques,
“Tem que reduzir o espaço físico é do presidente da República e de alguns ministros. E a comunicação com o público externo também. Só assim o serviço público poderia trabalhar sem estorvos na contenção da pandemia e de seus efeitos econômicos e sociais.”
P.S.: Quando o Governo Federal resolve jogar as mortes e contaminações que “mais crescem no mundo” para debaixo do tapete, divulgando somente os bons casos de recuperação de saúde, vemos nesta manhã o crescimento dos novos casos a 5% ao dia – 1% na média mundial -, com 34 mil vítimas fatais no Brasil. Para isso, desviou dezenas de milhões de reais do Bolsa-Família para a Comunicação.