Pressão para Reforma do Modelo Brasileiro de Cartão de Crédito

Sobre R$ 72 bilhões do rotativo incidem juros de mais de R$ 300 bilhões, pouco mais da metade em atraso. Mesmo se os devedores falissem, o lucro da intermediação financeira seria da ordem de 100%. No parcelado, o ganho dos bancos é ainda proporcionalmente maior.

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Por que é tão difícil cortar juros do cartão_ _ Finanças _ Valor Econômico (21/06/230

De tempos em tempos, os juros do cartão de crédito voltam ao debate no Brasil, em geral pelos níveis estratosféricos cobrados no rotativo, atualmente em 448% ao ano. Agora, o tema está novamente em discussão, com o governo pressionando o setor a encontrar formas de reduzir as taxas. Porém, a questão não é simples, e as soluções passam por eliminar “jabuticabas” e aproximar a indústria local dos modelos internacionais.

O setor de cartões tem um desenho único no mercado brasileiro, com características muito peculiares, como é o caso do parcelado sem juros, que se tornou vital para o varejo. Mexer nessa estrutura exige uma reforma ampla.

Mas há mais discordâncias que convergências. Parte dos participantes do mercado e analistas aponta que as idiossincrasias da indústria no país, como o parcelado sem juros e a taxa…

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Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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