A crônica de Maria Nilda, trazida pelo Factotum Cultural e originalmente publicada nos Jornalistas Livres, é assumidamente autobiográfica, contando sobre os prejuízos da meritocracia à saúde mental de um ex-empregado, bem como o papel positivo das artes à restauração do bem-viver.
De acordo com Dinha, “o texto de hoje abre uma pausa nas resenhas literárias para falar um pouco sobre algumas das relações entre desemprego e saúde mental, a partir da experiência da autora desta coluna”.
por Maria Nilda de Carvalho Mota

“Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem coração que esqueça
Não tem ninguém que mereça
Não tem pé não tem cabeça
Não dá pé não é direito
Não foi nada eu não fiz nada disso
E você fez um bicho de 7 cabeças”
Bicho de 7 cabeças – Geraldo Azevedo
“Pra piorar, a dotôra Méri, anotou no meu prontuário que eu era narcisista – porque ela acreditava nisso, ou porque precisava justificar sua atitude. E, se ela tiver razão, esse texto vai ser uma ótima forma de confirmar”.
O texto de hoje abre uma pausa nas resenhas literárias para falar um pouco sobre algumas das relações entre desemprego e saúde mental, a partir da experiência da autora desta coluna.
Saúde mental não é brincadeira. Falo com consciência de caso, de classe, de raça, de gênero, número e grau. Por isso, abro…
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Um comentário em “Desemprego e saúde mental”