As projeções de crescimento da economia pelo “nervoso” mercado para 2023 não chegam a 1%, talvez insuficiente sequer para manter o nível de desemprego estável, vez que a população economicamente ativa tende a crescer em ritmo semelhante.
A pobreza, consistentemente reduzida nos dois primeiros mandatos de Lula, se mantém em alta desde a recessão de 2015.
São desafios que parecem demandar o rompimento do teto de gastos não como tem sido feito, para sangrar o Estado em favor dos rentistas, mas para investir, empregar, gerar renda e crescimento econômico compatíveis com um equilíbrio fiscal no interesse nacional.

No campo da economia, muito tem se falado sobre o desafio fiscal do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E curto prazo, as negociações seguem em ritmo acelerado para garantir mais recursos no Orçamento de 2023.
O objetivo é tornar viável o aumento de despesas capaz de financiar promessas de campanha e projetos prioritários da gestão. Mais complexa é a negociação para um novo arcabouço fiscal que possa ser uma alternativa ao teto de gastos, ainda mais em discussão desde a pandemia.
Mas qual é a cara da economia brasileira que Lula vai encontrar em seu terceiro mandato? Como foi a evolução recente da inflação? Em que pé estão indústria, comércio e serviços, o tripé da atividade econômica? Qual é a atual situação do mercado de trabalho? Como estão os estão indicadores de pobreza e de endividamento da população?
Estão reunidos, no anexo em pdf, os principais…
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