Quando o Brasil discute voltar a ser feliz na disputa eleitoral, a substituição do PIB pelo índice geral de felicidade da Nação é muito oportuna.
Colega de Fernando, o professor emérito Isaac Roitman procurou definir no Factótum Cultural o que é ser feliz. Além de escolher o plural para felicidades, como na canção de aniversário, ele relembrou Carlos Drummond de Andrade: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.

Armando Castelar (Valor, 02.09.22) escreveu artigo sobre Economia e Felicidade, linha analítica há anos incorporada em meu curso de Finanças Comportamentais no IE-UNICAMP.
Ele informa sobre a liderança dos países nórdicos no World Happiness Report publicado esta semana (worldhappiness.report/). A Finlândia aparece mais uma vez como o país mais feliz dentre os 146 países analisados, seguida pela Dinamarca e Islândia. A Suécia e Noruega estão na sétima e na oitava posições, respectivamente. O Brasil aparece relativamente bem, na 38a colocação.
Nesta sua décima edição, o relatório busca aprofundar uma série de questões sobre o tema da felicidade, inclusive a permanente pergunta sobre o que faz as pessoas felizes. Dois temas mais relacionados à economia me pareceram especialmente interessantes:
1. a felicidade como alternativa ao PIB, enquanto métrica de progresso, e
2. como foco das políticas públicas, em lugar do crescimento econômico.
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A Dinamarca é citada como exemplo de felicidade, todavia é o país com maior índice de suicídios per capita. O índice foi medido corretamente ou isso é um paradoxo?
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Boa questão. O principal é que o índice seja medido com a mesma metodologia em todos os países. No texto do professor, que reproduzimos, há um linque para o estudo original, em inglês.
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