
Entre 25 e 28 de Outubro o Ipesp fez mil entrevistas, em amostra representativa dos eleitores brasileiros, com recorte estatístico de sua distribuição no país. O resultado circulou amplamente nas redes sociais e na imprensa.
A reprovação ao governo federal é ligeiramente crescente e alcança praticamente dois de cada três eleitores, mantida uma percepção positiva de 30% deles no segundo semestre deste ano.


Diante do desemprego, da carestia e perspectivas pífias de recuperação econômica, no entanto, amplia-se a margem entre os que discordam da política oficial e os que acham que o Brasil está no caminho certo.
Também é, como se sente pelo noticiário, ruim a nota atribuída ao governo federal no enfrentamento à crise sanitária. Em ambas as frentes de atuação estatal – econômica e sanitária – os eleitores expressam mais satisfação com a ação dos governadores e prefeitos.
A maioria já está prestando atenção na sucessão presidencial e, como nos meses anteriores, destacam-se os nomes do atual e do ex-presidente da República, com preferência relativamente estreita por Lula em relação a Bolsonaro.

De se notar que a diferença entre ambos, sujeita a erro estatístico para mais ou menos 3,2% e margem de confiança de 95,5%, segundo o Instituto, deve estar entre 6 a 8% nas declarações espontâneas de intenção de voto, quantitativo semelhante às expressões em favor de outros nomes lembrados pelos entrevistados.

Figuras marcantes na vida pública nacional, ambos os mais lembrados de momento ostentam significativas taxas de rejeição – “não votaria de jeito nenhum” abarca quase a metade dos eleitores, quando se fala de Lula, e maioria absoluta em relação a Bolsonaro.
Em processo declaratório, o eleitorado se define, em média, como ligeiramente conservador, se considerados os cerca de 30% dos não opinantes como “de centro” no espectro político.


Em suma, o povo quer mudanças no comando da Nação. Mais que a troca de pessoas, a mudança do rumo do país, hoje subalterno no cenário internacional e com resultados pífios e danosos aos seus cidadãos.
A pesquisa indica claramente os riscos que a descoordenação das forças nacionais em torno do objetivo de superar o fascismo e a dependência externa podem trazer ao país e seu povo. Imprescindível uma ampla frente não só para encerrar o período de destruição hoje vivido, mas principalmente para construir uma Pátria livre, desenvolvida econômica, social e ambientalmente e generosa para com a gente brasileira.
As imagens deste artigo foram reproduzidas da Pesquisa Ipespe de outubro, divulgadas, entre outros, pelo JC Online.
Excelente artigo, Iso.
Que se tenha como escopo principal de um Projeto de Nação decididos combate à desigualdade social e resgate da dívida social.
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