
Tem um ano que publicamos nossa mensagem de mesmo título pela Passagem, ou Pessach, ou Páscoa, à Liberdade. Longe ainda, mas cada vez mais pertos, de nos vermos livres da moderna praga faraônica que assola o Brasil, choramos a cada dia mais vidas prematuramente encerradas.
Munidos de, ainda que poucas, vacinas e às vésperas de testar o nosso próprio imunizante, “mais uma vez, é chegada à hora de celebrar, recordando a saída do Egito e a Liberdade”, como nos disse à mesa Horacio Sendacz, em 2017. “Esta festa inclui receber bem e acolher o estrangeiro e o faminto, sempre bem vindos à nossa mesa, porque éramos estrangeiros e famintos quando escravos no Egito.”
Conta-se da história antiga da dificuldade de os escravos encerrarem a sua inumana condição no cativeiro. A modernidade talvez nos poupe de tanto sofrimento, mas fiquemos atentos aos desvarios do obscurantismo e sobre ele joguemos a luz da nossa consciência.
Dizia Claudio Campos que do ponto de vista individual, a morte sempre vence a vida, mas do ponto de vista coletivo, é a vida que sempre vence.
Vamos juntos, porque vai passar e novamente nos sentaremos todos à mesa, construindo um mundo de liberdade para o nosso e todos os povos.
Git Pessach. Feliz Páscoa.
Por muito apropriada, endossamos os votos de boa passagem do Dr. Sidney Klajner:
Precisamos voltar a preservar a vida, deixando de ser um país que, infelizmente, vem cultivando a morte. Como presidente do Einstein, uma instituição que tem como missão levar saúde à sociedade por meio de suas atividades no setor privado, mas também público, como médico, como cidadão, eu peço: cuide de si, cuide dos outros, não perca a coragem.
2 comentários em “Vai passar, git Pessach, feliz Páscoa”