
Quando hoje surgir a primeira estrela no céu, terá início mais uma comemoração da Passagem, ou Pessach, ou Páscoa. Admite-se que foi em um dia assim, ambos há milhares de anos, que dois eventos ocorreram. Um ligado à ressureição e outro, mais antigo, à libertação dos escravos do Egito.
Chocolates e movimentos das marés a parte, inspira-me o episódio mais antigo. Dizem que naquele então uma intervenção divina, como teria ocorrido também no segundo evento, teria sido decisiva para a travessia à liberdade.
Pessoalmente, confio mais no nosso taco, na nossa consciência da realidade e no nosso sentimento natural de viver em comunidade. Erguer da Justiça a clava forte também ajuda muito.
Não são as pragas do desemprego e da miséria que conduzem à benevolência dos poderosos de hoje, que não se pejam da guerra e da destruição do próximo para acumular mais e mais, como se lhes faltasse perspectivas para o jantar do dia seguinte. A consciência de que um novo amanhã é possível por obra de nós mesmo é que é libertadora.
Importante é extrair as lições do passado para construir hoje o amanhã com um sorriso no rosto de cada criança deste e de todos os outros planetas onde a vida prospere.
Git Pessach. Feliz Páscoa.
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