A República Federativa do Brasil alcança seus 131 anos de construção e hoje esta “livre terra de livres irmãos” se encontra mais uma vez nas urnas, para escolher seus governantes e legisladores municipais pelo voto direto.
Quando Deodoro e seus companheiros, mais que desembainhavam a espada, tiravam o chapéu ao audaz pavilhão batizado com o “sangue vivo do herói Tiradentes“, uma jornada de respeito à rês pública, à coisa pública e ao direito dos cidadãos se inaugurava no Brasil.
É evidente que uns poucos de nós muito se ressentiram do canto rebel que anunciava as esperanças em um novo porvir. Houve quem empunhasse armas contra a industrialização do Brasil, houve quem resistisse à missão internacionalista da Força Expedicionária Brasileira, até quem “suicidasse” brasileiros de escol em porões que nem os vermes mais abjetos procurariam guarida.
Felizmente, a cada vez que o sol se põe um novo dia sucede. Da grandeza de Getúlio Vargas, Jango, Ulisses Guimarães e Claudio Campos se faz a República neste imenso país, destinado a ser uma grande Nação.
Não são as mentes obscuras e seus messiânicos devaneios fascistas que vão impedir o Brasil de avançar. É próprio desta gente bronzeada ser mensageira de paz. Mas, nos transes supremos dos modernos escravocratas financeiros e seus medievais sequazes encastelados no Planalto, o mundo há “de ver-nos lutar e vencer”!

O Hino à Proclamação da República assim conclui:

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Óleo de Benedito Calixto, 1893
Um comentário em “Eia, pois, brasileiros, avante!”