
Tradições antigas reservam o dia de hoje para o pedido de perdão por mal feitos que tenhamos cometido durante a última volta da Terra em torno do Sol que se passou, em busca do novo com a alma lavada. Um tempo de duras provas, diante da dupla dobragem da meta de “uns trinta mil mortos” feita pelo escolhido como Chefe da República.
Ver brotar o perdão onde a gente plantou, canta o poeta. Uma primavera em que a vitória da ciência sobre o obscurantismo seja o florescer da vida. A vitória da democracia sobre o fascismo materialize o sonho de liberdade que esta gente bronzeada há de alcançar.
Os gabinetes do ódio têm se empenhado em destacar o que de ruim há nas pessoas, mas seus alvos muitas vezes se recusam a reconhecer a ofensa real de seus atos para com o próximo, ainda mais se em posição de poder.
Uma das belezas da vida em sociedade é podermos reconhecer que agimos em desacordo com o bom convívio, exploramos as fragilidades de outrem e fomos sempre menos generosos do que poderíamos ser.
Há, no entanto, arrogantes que querem levar vantagem em tudo. A esses fica mais difícil perdoar, mas tirar-lhes as ferramentas da maldade talvez lhes ajude a não repetirem seus erros.
Leitura muito recomendável neste dia: Peço desculpa às futuras gerações.
Gostei. Muito bom
Em seg, 28 de set de 2020 07:09, Iso Sendacz – Brasil escreveu:
> Iso Sendacz posted: ” Tradições antigas reservam o dia de hoje para o > pedido de perdão por mal feitos que tenhamos cometido durante a última > volta da Terra em torno do Sol que se passou, em busca do novo com a alma > lavada. Um tempo de duras provas, diante da dupla dob” >
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