Cuidados com as cargas perigosas

Prefeitura de Tel Aviv, Israel homenageia as vítimas de Beirute, Líbano

A explosão de carga mal armazenada de nitrato de amônio em Beirute, Líbano, vitimou mais de cinco mil pessoas, ao menos 137 de modo fatal, e comoveu o mundo. Foi o quinto acidente do tipo na história, produto da carga de um navio que lá estacionou há seis anos, deixando a carga de 2.750 toneladas em armazém provisório até há poucos dias.

Alexandre Leme chamou a atenção, no Fórum de Debates e Ação da Baixada Santista, para os riscos que correm Santos e seus vizinhos com a chegada, em média, de um navio desses por dia. Sim, em 2019 passaram pelo porto 874 mil toneladas do produto perigoso.

É evidente que o Porto de Santos-Guarujá é mais bem equipado para receber esse tipo de carga, mas não é isento a riscos. A vastidão de danos de um incidente semelhante ao do Líbano poderia atingir a área delimitada da figura ao lado.

Prevenção por parte das autoridades municipais e portuárias nunca serão demasiadas, inclusive com vistoria das condições do navio antes da aproximação ao canal e melhoria contínua das instalações reservadas para a descarga.

É tema em que não se admite negligência.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

3 comentários em “Cuidados com as cargas perigosas

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