
Por dois meses é cadente o número de internações na Baixada Santista e, felizmente, a disponibilidade de leitos de UTI voltou a aumentar na região.
O isolamento social tem sido reduzido mais discretamente do que a flexibilização permitida pelas autoridades sugeriria, como se vê no exemplo ao lado.


Então, por que a Baixada Santista fechou julho rebaixada à fase laranja?
Note-se que os vizinhos do ABC e Vale do Paraíba ficaram com a mesma classificação e Registro, ao Sul, desceu à preocupante fase vermelha.
Os especialistas e autoridades por certo poderão explicar melhor, mas fica a impressão que a resposta popular à flexibilização precisa melhorar, em termo de cuidados ao circular pela cidade.
Tomo o exemplo da praia de Santos: mesmo sob orientação das forças de segurança e vigilância policial, muita gente apenas porta a máscara obrigatória. Não é incomum ver corredores e caminhantes com o nariz e mesmo a boca exposta, colocando a si e a outros frequentadores sob o risco de contaminação. E mesmo aqueles doentes assintomáticos podem levar o vírus para sua casa e família, além vizinhos e cidadãos que os atendam em seus locais de trabalho.
Os prejuízos de uma nova onda são imensos, e não param no fechamento da orla e restrições à atividade econômica. Atentam desnecessariamente contra a vida de muitos santistas que resistiram até agora.

Se a contaminação, que não parou, atinge mais os adultos jovens, é mais letal aos idosos, cardiopatas e diabéticos.
Se sair de casa, use máscara e álcool-gel.
Baixada Santista

Santos
