
A Associação Comercial de Santos, em parceria com a Associação de Empresários da Construção Civil da Baixada Santista, trouxe o ex-prefeito de Maringá, Paraná, para estruturar o Conselho de Desenvolvimento de Santos.
O Condesan, hoje hospedado da sede da ACS, promete ser um organismo com ampla participação da sociedade santista. O assessor Sílvio Barros apresentou as vantagens que sua cidade de origem teve ao priorizar o desenvolvimento econômico como base de recursos para atendimento social.
Segundo ele, os projetos precisam ser escolhidos por autoridades e sociedade organizada com vista ao longo prazo, para além do mandato eletivo de prefeitos e vereadores santistas.
O potencial econômico de Santos e da metrópole é muito grande, como grandes são ainda as carências sociais na cidade. A atividade comercial e logística em torno do Porto muito podem agregar valor às mercadorias enviadas e recebidas e o muito petróleo está depositado em frente ao maior jardim de orla do mundo. O potencial turístico não se resume ao descanso e lazer, e muito pode crescer com negócios e esportes.
Não é a toa que o governo do Estado antevê novos investimentos privados na região, muitos deles oriundos de capitais externos ao país.
O projeto é importante para a cidade. Mas desde o primeiro momento, o Condesan precisa considerar a redução das desigualdades sociais que nela se observam.
Não apenas como consequência natural do desenvolvimento econômico santista, mas como fomentador da capacidade criativa de todos e cada um dos santistas. Que, para tanto, precisam desde já de boa formação, saúde, habitação e plena integração social.
Assim, com desenvolvimento econômico sustentável e progressiva redução das desigualdades, quiçá não precisemos de vinte anos para termos uma só Santos para seus filhos ilustres, que hoje e sempre escrevem a sua história.
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