Região Metropolitana da Baixada Santista

A metrópole caiçara engloba 9 cidades do litoral paulista: Santos – município-sede, Guarujá, Bertioga, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Produção, emprego, petróleo, cuidados com a saúde e educação, tudo difere quando se traspassa as fronteiras municipais.

A renda mensal do morador de Santos, por exemplo, é o dobro da renda média de toda a região. Mais de 60% de todos os bens e serviços produzidos na região provém do município-sede e de Cubatão. Já o petróleo beneficia principalmente Bertioga e Cubatão, enquanto Itanhaém, Santos e Praia Grande detém os menores índices de mortalidade materna e infantil da faixa litorânea.

Os números de Gini da Baixada Santista apontam para 0,50, próximo da média nacional, mas pior que o índice estadual. Santos, no entanto é a mais desigual da metrópole, marcando 0,55.

Quais são as soluções metropolitanas que podem ajudar a equilibrar as coisas?

Em primeiro lugar, não se trata de dividir a escassez, mas de encontrar novas formas de elevar a renda e o padrão de vida dos mais desassistidos sem prejudicar quem já está estabelecido e bem servido.

Três dos eixos norteadores da ação combinada das autoridades regionais podem ser:

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Industrializar para agregar valor ao que entra e sai pelo Porto de Santos;

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Retomar a construção da base operacional guarujaense da Petrobrás na Bacia de Santos

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Cobrar da União e do Estado os investimentos em habitação, saúde, educação e saneamento

Por exemplo: ao sul, Praia Grande conta com projeto industrial de processamento de produtos do comércio exterior. Segundo os estudos, o potencial de novos empregos oscila entre 15 e 17 mil novos postos. Estender a linha ao norte, na área continental de Santos, em direção à Bertioga, pode ser um bom caminho.

Cabe registrar que a pesquisa científica e os polos de desenvolvimento de tecnologias são essenciais em todos as aspectos do projeto. E a moderna comunicação permite que essas atividades sejam executadas de forma distribuída por toda a região, dentro de um único plano metropolitano.

Iniciamos um ano em que as atenções se voltam à renovação do comando municipal. Ótima ocasião para aprofundarmos estas e outras ideias e contribuir para que todos os vizinhos possam contar com emprego e renda sustentáveis e serviços públicos universais.

Que a metrópole seja sempre um ótimo lugar para viver neste país.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

2 comentários em “Região Metropolitana da Baixada Santista

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