
A consultoria Macroplan realizou um mapeamento das cem maiores cidades brasileiras intitulado Desafios da Gestão Municipal, cujos resultados regionais estão destacados na imagem ao lado. O estudo contemplou 15 indicadores agrupados nos temas Educação; Saúde; Segurança; e Saneamento e Sustentabilidade. A fonte principal de dados foi o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os municípios não contemplados no estudo (com até 190 mil habitantes) foram objeto, por este autor, de interpolação das notas avaliativas, a partir do panorama municipal do mesmo IBGE. Os índices apurados para Bertioga, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe não têm validade científica, mas permitem conhecer a posição relativa de cada um na Baixada Santista e a média da região:

Pelo menos dois outros fatores sociais são de importância para o julgamento da qualidade de vida nas cidades: a moradia e a ocupação laboral, sem prejuízo da avaliação das contas públicas, que ficam para um próximo momento.
Se considerarmos que todas as moradias devem ser adequadas e que o salário mínimo proposto pelo Dieese, estimado em R$ 4,3 mil como retribuição do trabalho suficiente para um mês estimado, verificamos que o desafio é maior em Bertioga, Itanhaém e Praia Grande, permanecendo semelhante no Guarujá, em Santos e São Vicente, tornando-se mais ameno nos demais municípios.
Note-se que os quatro temas propostos originalmente mais as duas novas medidas têm cada uma a sua nota e exigências de melhora. O desafio municipal não se resume a alcançar um vizinho ou a média estadual, mas progredir sempre, em todas as áreas sociais de atuação, em busca do objetivo maior da Administração pública: o bem-estar sustentável da população.
Como afirmamos na primeira parte desta que pretendemos ser uma série de análise e proposição ao desenvolvimento metropolitano, se todos quisermos, a metrópole merece e pode ser um ótimo lugar para viver.
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