Manchetes do dia – 23.12.2025

Hora do Povo –  A previsão de menor crescimento em 2026 é derivada da política monetária atual – estabelecida pelo próprio Comitê de Política Monetária do BC – baseada em manter a Selic (taxa básica de juros) nas alturas, sob a justificativa de controle da inflação.  “Entre os fatores que influenciam esse cenário [para 2026] estão a expectativa de manutenção da política monetária em campo restritivo [juro alto], o baixo nível de ociosidade dos fatores de produção, a perspectiva de desaceleração da economia global e a ausência do impulso agropecuário observado em 2025”, diz o relatório do BC. 

Hora do Povo –  O recém-aprovado Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026 prevê uma despesa com juros de R$ 643,9 bilhões e superávit primário de R$ 34,5 bilhões. Portanto, haveria a necessidade de um incremento de mais R$ 609,4 bilhões de superávit para cobrir os juros e não haver necessidade de aumentar o endividamento. Algo em torno de 4,66% do Produto Interno Bruto (PIB) que é a soma das riquezas produzidas pelo país em um período. O BC projeta que o aumento de 1 ponto percentual (p.p.) na Selic provoca, em um ano, uma alta de cerca de R$ 50 bilhões na dívida bruta da União.

Jornal GGN – O mercado de crédito brasileiro chega a 2026 sob o signo da contradição. Por dentro, vive uma transformação estrutural que pode redefinir — ou aprofundar — desigualdades históricas no acesso ao financiamento. A convivência entre uma política monetária persistentemente restritiva e uma revolução digital acelerada desenha um sistema financeiro de duas velocidades, no qual o custo do dinheiro continua alto para a maioria, enquanto nichos específicos passam a acessar crédito mais barato, ágil e tecnicamente sofisticado.

Hora do Povo – Conhecida como a “província de mil rios”, Sichuan apresenta cerca de um quarto da capacidade total isntalada no país. Como um importante polo do programa chinês de transmissão de eletricidade do oeste ao leste, Sichuan fornece anualmente para regiões fora da província cerca de um terço da eletricidade gerada. Em termos comparativos, a capacidade hidrelétrica instalada só na província de Sichuan equevale a toda a cpacidade instalada no Brasil. Desde 1998 Sichuan já entregou o suficiente para cobrir o consumo total de eletricidade das províncias de Jiangsu, Zhejiang e Anhui.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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