Hora do Povo – Há 40 anos, o Brasil tinha uma economia maior que a da China e dos Tigres Asiáticos somadas, sua indústria correspondia a 30% do PIB (Produto Interno Bruto). Hoje, a indústria não chega a 11% do PIB e a economia chinesa – que recusou o “consenso imposto pela Casa Branca” – é dez vezes maior do que a brasileira. O Brasil voltou a ser um exportador de commodities. Além da venda do patrimônio da nação, em grande parte para o capital estrangeiro, foram criados mecanismos institucionais que privilegiam a especulação financeira.
Hora do Povo – Apesar da inflação controlada e do clamor do empresariado e trabalhadores para a alteração da política monetária, que interfira para baixar a taxa básica de juros (Selic), Gabriel Galípolo, nas últimas semanas, não tem medido esforços para sinalizar que a atuação do BC não irá mudar após a saída do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto (indicado no governo Bolsonaro), em 31 de dezembro deste ano.
Hora do Povo – De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), quatro em cada dez brasileiros adultos (41,25%) estavam negativados no mês, o que representa 67,98 milhões de pessoas. Em julho, cada negativado devia, em média, R$ 4.358,95. “Com a reversão nas expectativas a respeito da taxa de juros e o Banco Central sinalizando que pode até haver alta na Selic, a expectativa é de que o número de inadimplentes se mantenha alto e o acesso ao crédito diminua”, alerta o presidente da CNDL, José César da Costa.
Sputnik – Uma nova pesquisa apresentada na conferência anual de pesquisa da Reserva Federal (banco central dos EUA) em Kansas City, no estado norte-americano de Wyoming, encontrou pontos fracos nos títulos do Tesouro dos EUA, antes rotulados como títulos de “porto seguro”. Esses títulos são “pouco diferentes da dívida emitida por países como a Alemanha, Reino Unido, França ou mesmo grandes corporações”. Ela constatou que o governo dos Estados Unidos tem desfrutado de um “privilégio exorbitante” de contrair empréstimos em grande escala no mercado global.




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