Manchetes do dia – 22.4.2024

“Terrorismo” do mercado é chantagem para impedir a queda dos juros

Hora do Povo – O professor Nelson Marconi, economista da Fundação Getúlio Vargas, avaliou que a pressão que o mercado financeiro está fazendo neste momento visa manter as taxas de juros elevadas. “Até porque essa mudança de meio de superávit para zero em 2025 não é nenhuma mudança avassaladora”, afirmou o economista da FGV. “Se o governo tivesse deixado o investimento fora da regra do arcabouço fiscal, nada disso estaria acontecendo”.

Precisamos de um reforma tributária progressiva para reduzir desigualdades

CTB - O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, fenômeno que está na raiz da violência que perturba e apavora nosso povo. Em 2022 o país figurava em 14º lugar no ranking global das desigualdades sociais, ao lado do Congo. Com exceção da Colômbia e do Panamá, está em pior situação do que todos as nações latino-americanos. Uma vergonha, produzida e reproduzida diuturnamente pelas classes dominantes, que se comportam como vira-latas perante o imperialismo ao mesmo tempo em que são furiosamente hostis a reformas sociais essenciais, entre elas a agrária e a tributária com critério progressivo.

‘Planos de saúde’ têm lucro de R$ 3 bi, mas seguem cancelando contratos

Vermelho - O resultado pós-pandemia das operadoras de planos de saúde segue em crescimento e atinge lucro líquido de R$ 3 bilhões, em 2023, aponta a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Mesmo com os cofres cheios, os relatos de cancelamento de planos de saúde, inclusive de pessoas idosas e em tratamento prolongado, por parte das operadoras se tornaram corriqueiros, o que evidencia o desrespeito aos consumidores em flagrante avidez pelo lucro, dado os resultados positivos.

“Mercantilistas estrangeiros tratam o Brasil como colônia e manipulam redes sociais”

Hora do Povo – Ministro do STF afirma que “irresponsáveis ligados às redes sociais” se uniram a “políticos extremistas” para atacar a democracia e a Justiça brasileiras – a Corte Suprema e a Eleitoral. O Judiciário reage “para garantir a democracia” no País, afirmou o magistrado. Ele acrescentou, ainda, que “a Justiça Eleitoral não se abala e continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro sem qualquer responsabilidade”, com as instituições republicanas brasileiras.