Hora do Povo – Destaques 2017

Toda a verdade em 8 páginas

Não por mera coincidência Michel Temer ocupou a maioria das capas registradas no Arquivo de Internet em 2017, com manchetes revelando a corrupção e o retrocesso de seu governo.

Logo no início do ano, Carlos Lopes avaliou a farsa do neodesenvolvimentismo. Na vida real, mais juros sob a presidência de Ilan Goldfajn no BC; a sucessão da JBS à Odebrecht na “parceria público-privada” do propinoduto; e a tentativa de financiamento eleitoral dos partidos corruptos com o Erário público.

A economia do Brasil afundava; e a solução temerosa envolvia maior repasse de dinheiro do BNDES para os bancos e desfalques na previdência social, que a CPI mostrava não ser deficitária. Mas os trabalhadores, metalúrgicos e petroleiros entre eles, resistiam ao achaque.

Ao tempo em que a Justiça aliviava os réus de Mariana, a Lava-jato apertava o cerco contra os supostos desvios de Lula, Cunha e Bendini, este ex-presidente do Banco do Brasil. Cabral, inclusive, foi condenado a 45 anos em apenas um dos processos. A proclamada falta de provas rendeu artigo de Carlos Lopes sobre o triplex.

A independência nacional, que teve em Hipólito da Costa, os Andradas e Getúlio Vargas grandes lutadores, era achincalhada em pleno Congresso da UNE por Bresser Pereira e seu novo projeto de Brasil subnação.

No mundo, destaque para a pantomima de Trump na ONU e a defesa da soberania boliviana por Evo Morales.

Da história do Brasil, o diário de viagem de Maria Graham; a caridade escravagisas da Baronesa de Grajaú;

O poeta gaúcho Sidney Schneider ilustrou os leitores com Ovídio Martins e Germana Zanettini; autores como Guimarães Rosa, Monteiro Lobato e José de Alencar tiveram a importância de suas obras apresentadas; e o Rock’n Rio vibrava aos gritos de “Fora, Temer”.

Também por Schneider, Nei Duclós e Getúlio Vargas, o estadista solar. Veja e compare o “chefe mais amado da Nação” com os bandidos de então.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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