Gotha em gotas

Na segunda metade do século 19 discutia-se na Alemanha a união dos partidos operários e escrevia-se, a partir do encontro de Gotha, um programa para a nova agremiação.

Não obstante a unidade de ação ser o mais importante, Karl Marx apontava que o programa deveria ser bem cuidado, em razão não só do aprendizado que dele poderiam obter proletários estrangeiros e futuras gerações, mas também como defesa às eventuais criticas sobre o escrito pelos inimigos de classe.

Em meio às difíceis condições do debate político, o que estava em jogo era o caráter do programa, se democrático-burguês ou revolucionário; em carta a Bebel, Friedrich Engels resume as notas de Marx para que as concessões à pequena burguesia democrática pudessem ser positivamente aceitas pelo proletariado revolucionário.

Os pontos principais da discussão de então podem ser conhecidos nos diapositivos a seguir:

A íntegra da Crítica ao Programa de Gotha pode ser lida no marxists.org, em português.

Sobre a teoria revolucionária, veja também Sobre a prática; Sobre a contradição; Teses de Abril; Lenin e a questão de Estado; Problemas econômicos do socialismo na URSS; Duas questões que mudam o mundo; e O maior desafio teórico da atualidade.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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