Duas questões que mudam o mundo

Uma das virtudes da ciência é elaborar teorias e métodos de pesquisa que antecipem os resultados práticos das ações da Natureza, em especial da sua porção consciente ou, por assim resumir, humana. É delas que devemos nos servir se desejamos absorver com razoável certeza a realidade presente e somar forças no sentido de torna-la melhor e mais sustentável.

Em sua produtiva vida Claudio Campos ofereceu à ciência da sociedade um aprimoramento do que já vinha sendo coligido há mais de cem anos: formulações que se mostram muito úteis nesta quadra da história dos Sapiens.

Diante de cada realidade que as relações de produção entre as pessoas impõe à sociedade, existe um problema fundamental a ser resolvido. Sua superação, como é fácil perceber, exige resolver um problema principal de cada vez.

Sempre que a ordem estabelecida não permite a abundância de bens materiais aos viventes e a sua expressão estética e artística plena – característica distintiva da nossa espécie animal em relação a todas as outras, como afirma o catedrático Walter Neves -, fica fácil determinar o problema fundamental que emperra o avanço da humanidade.

Agora que o capitalismo exacerba a dependência – o setor monopolista depende de cada vez mais concentrar mercados e lucros para ganhar sobrevida, ao mesmo tempo que todos os demais “dependem” da boa vontade do primeiro para alavancar o seu próprio desenvolvimento -, são relações internacionais que precisam ser rompidas e substituídas, sobre suas ruínas, por outro ao mesmo tempo solidário e nacionalmente independente modelo social.

E qual é a questão principal que se nos demanda estes tempos pandêmicos, para avançar na solução da questão fundamental?

A defesa da vida e da democracia no Brasil nos parecem ser as tarefas imediatas, prioritárias na rota da independência nacional.

Claudio Campos

No futuro, como sempre lembrava Claudio, será fácil saber o que devemos fazer agora. Mas precisamos chegar a uma conclusão imediata, pois o vírus não parece disposto a esperar, nem o chefe da família presidencial.

Em uma próxima página filosófica abordaremos a lógica paraconsistente, que pode ser útil a muitos como a mim é.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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