O professor Fernando Nogueira da Costa explica o porquê de os bancos quebrarem em condições que são próprias da fase terminal do desenvolvimento capitalista.

Martin Wolf (FT apud Valor 15/03/23) escreveu uma coluna a respeito de quebra, falência ou insolvência, acompanhada ou não de culpa ou fraude do devedor ou do credor bancário.
Bancos quebram. Quando o fazem, aqueles que estão sob risco de prejuízo gritam por um socorro do Estado. Se os custos sob ameaça forem grandes o suficiente, eles terão sucesso. Foi assim que, crise após crise, criamos um setor bancário que em teoria é privado, mas na prática é tutelado pelo Estado.
Este, por sua vez, tenta conter o desejo dos acionistas e dos gestores de se aproveitar das redes de segurança de que desfrutam. O resultado é um sistema que é essencial para o funcionamento da economia de mercado, mas não opera de acordo com suas regras. Isso é um desastre.
Dinheiro é o que uma pessoa precisa ter se quiser comprar as coisas de que precisa. Isso é uma…
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Um comentário em “Bancarrotas: Bancos são destinados a quebrar. E quebram”