De se notar que, se mais lenta é e de se prever ser a recuperação das economias menores em face das mais desenvolvidas, um a cada quatro países com renda per capta semelhante à brasileira atingiu, em 2021, produção superior a 2019.
O caso hindu desmistifica a falácia de o problema brasileiro ter sido o “fique em casa”. Lá, a economia foi vista depois e a ação mitigadora do Estado foi capaz de prover os mais vulneráveis durante o lock down e avançar rapidamente na recuperação.
Se o pico histórico de retração econômica foi a crise sanitária, em segundo lugar nos 120 anos analisados não foi o período de conflagração aberta entre os países, mas a grande depressão que se seguiu à quebra da bolha especulativa da bolsa de Nova Iorque, de resto crise mais longeva do que se prevê a atual.

Em 2020, enquanto comunidades ao redor do mundo lutavam para conter a disseminação da Covid-19 (causada pelo coronavírus) e gerenciar os custos humanos e sanitários da pandemia, os governos implementaram uma vasta gama de políticas em resposta à crise para mitigar os piores impactos sociais e econômicos da pandemia.
Em pouco tempo, as restrições à mobilidade, os lockdowns e outras medidas de saúde pública necessárias para enfrentar a pandemia produziram a maior crise econômica global observada em mais de um século, agravada por uma queda na demanda ligada aos efeitos da pandemia sobre o comportamento dos consumidores.
Em 2020, houve contração da atividade econômica em cerca de 90% dos países, o que excede o número de países que vivenciaram declínios semelhantes durante as duas guerras mundiais, a Grande Depressão da década de 1930, as crises da dívida de economias emergentes da década de 1980 e a crise financeira global…
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Um comentário em “Introdução do Relatório de Desenvolvimento Mundial 2022”