Somente em janeiro e fevereiro deste ano 1,8 milhões de família entraram na pobreza extrema.
A relação que mede a desigualdade compara a renda média do 1% mais rico com os 10% mais pobres. A significativa queda de 16% na média do primeiro grupo e o aumento de oito reais no quarto de salário mínimo que os mais pobres conseguem ao mês fez o indicador cair de 99 para 81 vezes em dois anos.
Um péssimo resultado da pior equipe econômica da história do Brasil.
Como planteia o professor, fica a pergunta: em um cenário de juros e inflação elevados, como retomar o crescimento da economia em quantidade suficiente para que a renda dos mais pobres cresça rapidamente a dois salários mínimos atuais, sem prejuízo da recuperação salarial do topo da pirâmide laboral brasileira.


Daniel Mariani, Diana Yukari, Leonardo Vieceli (FSP, 24/04/22) fizeram repotragem sobre o tema do título.
Acrise gerada pela Covid-19e adisparadadainflaçãochegaram até o bolso dos trabalhadores com salários mais altos, que têm mais condições para enfrentar as dificuldades no cenário econômico.
Sinal disso é que arenda média do trabalhodo grupo 1% mais rico no país caiu 16,4%, em termos reais, desde o começo da pandemia.
Mesmo com a redução, o rendimento dessa parcela ainda é 80,9 vezes maior (R$ 26.899) do que o dos profissionais 10% mais pobres (R$ 332) na média.
As conclusões são de um levantamento da Folha a partir de microdados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No quarto trimestre de 2019, antes da explosão da pandemia, a renda média do trabalho da fatia 1%…
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2 comentários em “Nivelamento por Baixo diminui Desigualdade e aumenta Pobreza”