Por que o nazismo deve ser criminalizado?

E o comunismo [e o liberalismo e a religião] não.

Fábio Palácio

São cíclicas as crises do desenvolvimento capitalista. Enquanto uns a tentam contornar de forma civilizada e outros, mais avançados, a resolver a raiz do problema, há um setor apodrecido que avilta a própria humanidade com a destruição sistemática dos seus semelhantes e dos meios de produção e vida que construímos até seu surgimento.
Como conclui o professor Palácio, “o nazifascismo é a própria barbárie”.
Bertold Brecht, autor de teatro testemunha viva do nascimento da vertente hitleriana, dramatizou a situação dos anos 1930, obra resgatada pelo intelectual brasileiro Nelson Werneck Sodré, General do Exército, em 1984.
Não é mera coincidência no Brasil de hoje a negação da verdade estar novamente em voga. “A verdade e o nazismo” explica bastante coisa.

Blog do Renato

Nos últimos dias, em curto espaço de tempo, um conhecidopodcasterdefendeu a legalidade do partido nazista e um comentarista de TV, risonhamente, fez a saudação hitlerista chamadaseig heil. Manifestações como essas se tornaram frequentes nos últimos anos, em particular após a eleição de Jair Bolsonaro. Seu governo, aliás, tem sido uma permanente fonte de inspiração para esse tipo de gesto.

Já tivemos assessor presidencial fazendo sinal de supremacistas brancos, secretário fazendocosplaydo nazista Joseph Goebbels… Isso para não falar do próprio presidente da República, que, além de exaltar torturadores, recebe visitas como a da deputada alemã Beatrix Von Storch, neta de um ministro de Hitler e expoente do partido neonazista Alternativa para a Alemanha (AfD).

Com tantos exemplos vindos de altas autoridades da República, não surpreende que a defesa da barbárie venha ganhando espaço. Tornou-se mais fácil, no último período, naturalizar posições indefensáveis. Muitos se acham…

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Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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