
Em 11 de janeiro de 1922, cientistas da Universidade de Toronto, Canadá, foram para uma enfermaria de hospital com crianças diabéticas, a maioria delas em coma e morrendo de cetoacidose (alto nível de glicose no sangue). A sala estava cheia de pais sentados à beira do leito esperando a morte inevitável de seus filhos.
No ano anterior, eles entenderam como a insulina funcionava no corpo humano e como poderia ser utilizada no tratamento da diabetes tipo 1. Até então, a diabetes era combatida apenas com dieta rigorosa, que acabava levando os pacientes à subnutrição crônica.
Os cientistas foram de cama em cama e injetaram nas crianças o novo extrato purificado – insulina. Quando eles aplicavam na última criança em coma, a primeira criança injetada começou a despertar. Então, uma por uma, todas as crianças acordaram de seus comas diabéticos. Uma sala de morte e tristeza tornou-se um lugar de alegria e esperança.
Frederick Banting e Charles Best, descobridores da insulina, receberam pela sua obra humanitária em 1923 o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, em conjunto com John Macleod e James Collip.
Com informações da Assembleia Legislativa de Sergipe.